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CENTRAIS DISCUTEM IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA E ESTRATÉGIAS DE REAÇÃO

A Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST participou, nesta segunda-feira (24), de reunião com as demais centrais na sede da Força Sindical, em São Paulo, com objetivo de discutir impactos da “reforma” trabalhista e estratégias de reação ao desmonte do arcabouço de leis de proteção ao trabalho. Na ocasião, as entidades discutiram, também, a chamada “reforma” da Previdência que pode entrar em votação já na semana que vem. O Presidente da NCST, José Calixto Ramos; o Diretor de Finanças, João Domingos Gomes dos Santos; o Diretor de Comunicação Social, Nailton Francisco; o Secretário Nacional do Plano dos Servidores Públicos, Lineu Mazano e o Presidente da NCST/SP, Luis Gonçalves, representaram a Nova Central no encontro.

O foco das discussões girou em torno da análise e elaboração de propostas para atenuar prejuízos resultantes, entre outros, da regulamentação trabalho intermitente, da homologação da rescisão do contrato de trabalho e uma alternativa para o fim da contribuição sindical.

 

 

Os debates resultaram na elaboração de uma proposta de medida provisória que contempla 10 reivindicações das centrais sindicais com objetivo de reduzir danos da “reforma” trabalhista; definição de uma agenda unitária e a criação de um jornal de circulação nacional para esclarecer as graves consequências da implementação das novas normas inseridas no texto do PLC 38/2017, aprovado sem emendas no Senado Federal e sancionado, sem vetos, pelo presidente Temer.

Para o Presidente da NCST, José Calixto Ramos, existe um trabalho orquestrado para desmantelar a estrutura sindical brasileira. “Estão fazendo uma crueldade com todos nós. Precarizam as relações de trabalho e, simultaneamente, sufocam as fontes de custeio das entidades sindicais. O presidente da Câmara dos Deputados, na contramão de nossas reivindicações, já declarou à imprensa que a casa legislativa não irá admitir nenhuma modificação ao texto aprovado por lá. Acabar abruptamente com os recursos que viabilizam a atividade sindical, logo após a aprovação de reformas que flexibilizam as relações entre capital e trabalho, é uma estratégia que visa aniquilar todo tipo de resistência a essa agenda de retrocessos da última e mais legítima trincheira de defesa da classe trabalhadora: os sindicatos. Nós já perdemos os anéis. Precisamos preservar os dedos e seguir na luta sempre de cabeça erguida, com a consciência tranquila de que não se negocia, sob nenhuma hipótese, a autonomia sindical em prol dos trabalhadores brasileiros. É para isso que existimos e, se for o caso, seguiremos lutando até o limite de nossas forças para assegurar a legitimidade de representação confiada a todos nós”, defendeu o líder sindical.

O Dieese – Departamento Intersindical de Estudos Estatísticos e Socioeconomicos – está concluindo um relatório detalhado com as diretrizes aprovadas na reunião que será divulgado em breve. A CUT não participou do encontro, mas se comprometeu a encaminhar as deliberações.

Fonte: Imprensa NCST NACIONAL

INFORMATIVO NCST-PB25 de julho de 2017CENTRAIS DISCUTEM IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA E ESTRATÉGIAS DE REAÇÃOA…

Posted by NCST PB on Tuesday, July 25, 2017

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