Você está aqui
Home > Destaque1 > TV GGN: NCST PARTICIPA DA LIVE ‘O SINDICATO COMO PEÇA CENTRAL DO DESENVOLVIMENTO NACIONAL’

TV GGN: NCST PARTICIPA DA LIVE ‘O SINDICATO COMO PEÇA CENTRAL DO DESENVOLVIMENTO NACIONAL’

 

Nesta segunda-feira (03/05), a TV GGN reuniu algumas das maiores lideranças sindicais do país na Live “O Sindicato como Peça Central do Desenvolvimento Nacional”. Conduzido pelo jornalista Luis Nassif, o debate virtual discutiu o papel do sindicalismo no enfrentamento à agenda política/econômica que desmantela direitos trabalhistas e sociais consagrados na Constituição de 1988. O presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST, José Reginaldo Inácio, participou das discussões em torno do tema.

Assista a Live na íntegra:
https://youtu.be/0PVkKGi5k7o

Na oportunidade o presidente da NCST apresentou o empenho da agenda neoliberal, intensificada a partir do governo Temer e “turbinada” por Paulo Guedes no governo Bolsonaro, em desestruturar os mecanismos de reação do movimento sindical aos sucessivos ataques ao arcabouço de leis de proteção ao trabalho. O líder sindical relembrou o excelente desempenho sindical nas negociações coletivas das categorias representadas.

“É preciso resgatar a memória do ótimo desempenho do movimento sindical, antes e durante o momento atual. O abrupto ataque à estrutura sindical, retirando suas fontes de financiamento e outras prerrogativas que fortaleciam suas atividades, se deu por conta do incontestável sucesso das entidades sindicais nas negociações coletivas. De 2013 até 2017, tínhamos em torno de 50.000 negociações anuais. Nessas negociações nós renovávamos ou conquistávamos, anualmente, cerca de três milhões e 500 mil cláusulas positivas para a classe trabalhadora.  Ao perceber o ótimo desempenho sindical nessas intervenções, desde a reforma trabalhista e as terceirizações irrestritas, governos de perfil reacionário buscaram congelar a capacidade de dos sindicatos reagirem à agenda de retrocessos encomendada pelo mercado”, recordou o presidente da NCST.

Reginaldo completou: “A autonomia das assembleias foi duramente atacada na tentativa de fechar o cerco contra qualquer mecanismo eficaz de enfretamento à exploração desmedida do trabalho. No Brasil pós reforma trabalhista, nesse quadro de ilícitos e fraudes, o país coleciona uma população de desocupados, desalentados ou na informalidade de mais de 54 milhões de trabalhadores. Nós temos, no Brasil de hoje, mais de 50% de desempregados em idade economicamente ativa. Ainda assim, para além da defesa das categorias representadas e mesmo neste período da pandemia, o movimento sindical desempenhou papel estruturante, dando respostas rápidas para questões humanitárias urgentes, como o auxílio emergencial para os desempregados e combalidos do país”, analisou.

O presidente da NCST também apresentou as armadilhas inseridas na PEC 186 e a PEC 32, que visam desmantelar o serviço público brasileiro.

“Em pleno período de pandemia, é incompreensível que o movimento sindical necessite entrar na briga por coisas elementares, como orçamento público para a Saúde e para a pesquisa científica. Afastar a sociedade do uso do serviço público, retirando do Estado a responsabilidade por ofertar serviços essenciais, tem se revelado mecanismo eficaz de afastar o cidadão comum e as classes sociais menos favorecidas de participar da política. As PECs 32 e 186, colocam em situação terrível os serviços de Saúde e Educação do país. A reação a estas emendas torna-se indispensável para assegurar um mínimo  necessário para o resgate do desenvolvimento nacional”, concluiu Reginaldo.

Fonte: NCST NACIONAL

Top