Após a realização da VII marcha dos Trabalhadores realizada em Brasilia pelas Centrais Sindicais, o presidente da Nova Central Sindical – NCST, José Calixto Ramos, o presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), João Domingos e a Diretora de Educação, Formação e Cultura da Nova Central, Ledja Austrilino participaram da reunião com a presidente da República Dilma Roussef. Também participaram os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Henrique Alves e o ministro do trabalho, Brizola Neto.

Levando junto com as demais centrais, uma pauta da “Agenda da Classe Trabalhadora”, um documento que compila as principais propostas do movimento sindical organizado no país, com o intuito de contribuir com o desenvolvimento, diminuir a desigualdade, impulsionar o crescimento e gerar uma maior valorização do trabalhador.

A falta de diálogo junto à Presidência da República é uma das principais queixas das centrais sindicais, que em dois anos e dois meses de mandato, esta teria sido a segunda vez que Dilma recebe o conjunto das centrais sindicais. Já empresários e entidades patronais têm sido recebidos com freqüência pelo Palácio do Planalto.

Para o presidente da Nova Central, José Calixto, esta reunião foi fundamental para aproximar governo e trabalhadores. “Todo diálogo com o governo é válido para conseguirmos alguns avanços, evitar retrocessos e ajudar a classe trabalhadora do Brasil”, disse.

Dilma assinou decreto que internaliza a Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), estabeleceu o princípio da negociação coletiva entre trabalhadores públicos e governo. Já o ministro do Trabalho, Brizola Neto, afirmou que um grupo de trabalho irá preparar uma legislação sobre o tema e na sequência enviará ao Congresso.

Os representantes das centrais também se reuniram individualmente com o presidente do senado, Renan Calheiros, presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa e com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves.

Fonte:
NCST/Brasil