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NOVA CENTRAL E CSPB ARTICULAM AÇÕES CONTRA AMEAÇAS AO SERVIÇO PÚBLICO

Luiz Gonzaga de Negreiros, diretor da Nova Central e secretário Executivo de Qualificação e Certificação de Entidades Sindicais da CSPB, articulou em prol dos servidores públicos durante toda a reunião.
 
Em conjunto com entidades filiadas, a Nova Central e a Confederação dos Servidores Público do Brasil – CSPB, participaram, nesta terça-feira (23), de reunião, na sede do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal – Sindipol/DF, com objetivo de analisar e organizar atos contra projetos danosos ao serviço público brasileiro, como PLP 257/16; PEC 241/16; MP 739/16; PLP 559/13, entre outros.
Diante a “avalanche” de ameaças em curso, a confederação reforça a “imprescindível” unidade e empenho das entidades sindicais para o enfrentamento contra o desmonte do Estado brasileiro e dos serviços públicos por ele ofertados.
 
Lideranças ligadas à CSPB se reuniram na sede da entidade de maneira a articular, também, ações nos estados que amplifiquem a repercussão dos prejuízos sociais que, “inevitavelmente”, serão sentidos pela sociedade caso algum dos projetos relacionados sejam aprovados ao receberem aval do Congresso Nacional. As entidades “preparam terreno”, até mesmo, para uma eventual greve geral, caso o governo insista na agenda de desmonte do estado e aniquilação dos serviços públicos.
 
Já na sede do Sindpol/DF, os líderes sindicais somaram-se a sindicalistas de diversas centrais, confederações e federações sindicais. Na mesa, coordenada pelo diretor de Assuntos Legislativos da CSPB, João Paulo Ribeiro “JP”, cada representante apresentou os desafios e a agenda de ações de sua respectiva base sindical.
Representando a CSPB, Lineu Mazano, secretário-geral da entidade, reforçou a necessidade de construir unidade de ação em torno de uma agenda apartidária, em defesa da sociedade e do serviço público nacional. “Tudo que o governo vem colocando é para aumentar seu endividamento junto a privilegiados credores da dívida pública. É urgente perseguirmos o esclarecimento junto à sociedade da necessidade da realização de auditoria da dívida dos estados com a União; e da União com seus credores. Precisamos esclarecer a sociedade sobre o desmantelamento da estrutura social, que impõe sacrifícios injustificáveis à classe trabalhadora, para garantir metas de superávit primário destinadas a financiar especuladores e rentistas. Um sistema que abocanha quase 50% do orçamento discricionário da União para o pagamento de juros e amortizações da dívida. O pacote de maldades em curso visa o financiamento desse sistema injusto, para o pagamento de uma dívida repleta de irregularidades, tanto da União com seus credores, quanto dos estados com a União; ambos em comportamento de agiotagem, com a sociedade e os trabalhadores brasileiros pagando a conta por meio de um ajuste fiscal que visa, antes de tudo, a aniquilação do arcabouço de leis de proteção à classe trabalhadora e de amparo social aos mais necessitados. Nossa luta, companheiros, é em defesa do nosso país e da soberania nacional”, reforçou o sindicalista.
 
O Dieese, aliado do movimento sindical na elaboração de estudos e apresentação de estatísticas, elaborou e fará circular notas técnicas para o esclarecimento dos impactos de propostas como o PLP 257/16 e a PEC 241/16. Os estudos visam instrumentalizar as entidades sindicais para o debate junto aos parlamentares e gestores. Informou a assessora técnica do Dieese, Lílian Marques.
Houve consenso em relação à construção de unidade para o encaminhamento de uma greve geral e mobilizações, com participação popular, em contraponto à agenda de privatizações, de retirada de direitos trabalhistas, sociais e de desmantelamento do Estado. No entendimento dos sindicalistas, capitalizar a crescente insatisfação popular com o governo – confirmadas pela coleta de dados das últimas pesquisas de avaliação – é uma estratégia a ser perseguida de modo a agregar cada vez mais manifestantes contra o desmanche da estrutura pública e social do país.
 
Acampamentos, ocupações, articulações políticas no legislativo e caravanas foram algumas sugestões apoiadas para serem executavas antes das Eleições Municipais, período sensível à classe política que necessita se eleger. Na avaliação dos sindicalistas, haverá a intensificação da agenda de ataques aos direitos previdenciários, trabalhistas e ao serviço público nacional após o período eleitoral.
Diante da necessidade de articulação política no Congresso Nacional durante a votação dos destaques ao PLP 257/16, a reunião encerrou-se às 17h, com a retomada das discussões marcada para quarta-feira (24), às 9h, na sede da CSPB, com objetivo de deliberar a agenda da jornada de lutas contra projetos nocivos ao serviço público nacional.
Fonte: Secom/CSPB e NCST NACIONAL
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