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NCST PARTICIPA DE AUDIÊNCIA SOBRE CENTENÁRIO DA OIT E A INCLUSÃO DO BRASIL NA ‘LISTA SUJA DO TRABALHO’

A Diretora de Assuntos da Mulher da Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST, Sônia Maria Zerino Silva, participou, nesta terça-feira (12/11), de audiência publica na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados, sobre o centenário da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e os resultados da 108ª Conferência Internacional do Trabalho – dentre eles, a inclusão do Brasil na lista dos 24 países com casos graves de violações das convenções e normas da entidade.

A audiência, convocada e conduzida pela deputada Flávia Morais (PDT-GO) – vice-presidente da CTASP – de lideranças representantes de duas das maiores centrais sindicais do país.

A representante da NCST, Sônia Zerino, resgatou os grandes temas debatidos na 108º Conferência Internacional da OIT e solicitou apoio parlamentar à Convenção 190, que estabelece princípios que norteiam o combate aos diversos tipos de assédio no ambiente de trabalho, seja no setor público, seja na iniciativa privada.

Assista a participação da Diretora de Assuntos da Mulher da NCST:

https://youtu.be/kAJ0TvDYR1Y

A inclusão pela segunda vez do Brasil na lista curta da OIT – grupo de 24 países que se destacam na violação das normas e convenções internacionais ratificadas junto a Organização Internacional do Trabalho – fruto de denúncias e estudo posterior elaborado por um conjunto de peritos reconhecidos internacionalmente, permanece pendente de respostas efetivas da gestão pública. “Em que pese as recomendações, o governo brasileiro continua caminhando em sentido contrário, com a criação de leis que retiram direitos e precarizam, ainda mais, as relações entre capital e trabalho no país”, reforçou Antônio Neto, presidente da Central dos Trabalhadores Brasileiros – CSB.

PARLAMENTARES REFORÇAM AS VIOLAÇÕES

De acordo com os deputados Bohn Gass (PT-RS), Erika Kokay (PT-DF), Rogério Correia (PT-MG), Vicentinho (PT-SP), Carlos Veras (PT-PE), Nilto Tatto (PT-SP), Leonardo Monteiro (PT-MG) e Nelson Pellegrino (PT-BA), “tal enquadramento na chamada “short list” ou intencionalmente apelidada de “Lista Suja” decorreu de descumprimento das normas pela “reforma trabalhista”, precisamente decorrente do processo e conteúdo resultante da Lei 13.467/17, mas os retrocessos continuam na agenda governamental.

Sônia Zerino, nas considerações finais, reforçou a importância da OIT e seu papel no mundo do trabalho. A líder sindical cobrou das autoridades respeitos às normas internacionais ratificadas, bem como respeito aos direitos conquistados, todos fruto de grande debate e conciliação social.

Imprensa NCST

 

 

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