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Brasil de tristes lembranças!

Por  Oswaldo Augusto de Barros

Fomos sempre tidos, no Exterior, como um País alegre, pacífico e com disposição para recepcionar aqueles que porventura se aventuram a nos visitar.

Eu digo “aventuram” porque, de uns tempos pra cá, a intolerância, a insensibilidade, a ausência de espírito público, entre outras coisas, estão nos levando para o precipício de insanidades.

Estamos, a cada dia, pareando, em comportamento, a países que não têm e nunca tiveram em suas ações o “espírito” da cordialidade, do acolhimento, da boa vizinhança.

Ultimamente, temos vivenciado “barbáries”, que em outros países eram tidas como normais, e contávamos com o  respeito de todos por não ter nos contaminado com determinados atos de falta de civilidade, que para barbárie caminhavam ombro a ombro.

O brasileiro vivia sorrindo, mesmo sem ter motivos pra demonstrar todo o seu contentamento. Era uma simpatia natural, que nos servia de elogio a quem nos recebia em seus países ou a quem viesse conhecer nossas belezas.

Quando notícias de extermínio ou ataques a indefesos em escolas ou igrejas ocorriam pelo mundo, o horror parece que tomava conta de nossos sentimentos; hoje, para  nossa tristeza, parecem ser naturais, como página de jornais.

No outro dia só servem como o embrulho de coisas banais.

Nossa simpatia sempre nos abriu portas e nos tornou fiéis concorrentes a ser conhecidos como um povo trabalhador e feliz.

Somos o reflexo do que tentam mostrar o que o País é. Somos mais do que isso: temos que nos erguer contra esse declínio de postura e do posicionamento daqueles que não nos representam.

Somente um País feliz faz com que tenhamos turistas interessados em nos trazer suas riquezas e culturas. Somente um País contagiante terá lugar na luta pelo novo crescimento. Somente nossa união será capaz de reencontrar o caminho pelo qual trabalhamos e sempre sonhamos.

Professor Oswaldo Augusto de Barros
Presidente da NCST – FST – CNTEEC – FEPAAE

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